Além de investirem na melhoria global do atendimento e da infraestrutura, instituições consideradas de referência no País têm apostado em demandas específicas e naquelas que representam o seu foco de diferenciação no mercado.

Com investimentos de R$ 12 milhões, o Hospital do Coração (HCor), por exemplo, inaugurou recentemente novas UTIs cardiopediátricas. A nova ala, que conta com 19 leitos, visa ao atendimento de neonatos, lactentes, crianças e também adolescentes internados para tratamento clínico e cirúrgico de cardiopatias congênitas.

Já o Hospital Santa Paula iniciou as obras de um novo Centro Oncológico, que vai exigir recursos da ordem de R$ 15 milhões. O projeto abrange um centro específico de cirurgia e alas de quimioterapia e radioterapia em um prédio de 10 andares, no qual o paciente terá acesso a exames de diagnósticos e aos mais modernos tratamentos.

Já o Beneficência Portuguesa de São Paulo inaugurou a maior UTI neurológica do País. A instituição investiu R$ 7,2 milhões na ampliação do serviço que conta com 33 leitos exclusivos. Segundo informações da própria entidade, estudos mostram que, quando tratado em UTI específica, o paciente neurológico se recupera mais rápido. Além disso, o número de óbitos é reduzido em 25%.

Os exemplos ratificam o caminho de aprimoramento que as principais entidades do País têm seguido e que pode ser alinhado em duas estratégias. A primeira é aperfeiçoar a infraestrutura e o atendimento global, oferecendo maior conforto e tecnologia de ponta aos pacientes, tornando-se centro de referência em sua região. A segunda é se sobressair com um trabalho específico em uma área de cuidados, conquistando o status de especialista e o renome, muitas vezes, internacional. Ambos são requisitos atuais de sucesso para quem acompanha as demandas do século 21 e de uma saúde que todos queremos e necessitamos.